Jornal Peregrinos: "Conversa sobre os Santos"
Conversa sobre os Santos
Betinho e a Geni são irmãos e estão se preparando para a participação na Comunhão. Num certo domingo, o catequista André, levou-os à igreja, ao invés de usar a sala como de costume. Juntos foram até o sacrário, onde fizeram uma breve oração. Além de ouvirem que aquele era um lugar muito importante por guardar as hóstias consagradas, já transformadas em corpo de Cristo, para serem levadas aos doentes ou idosos, souberam também que é muito bom ser amigos de Cristo.
O catequista disse:
– Vamos ver umas representações interessantes. São as imagens dos santos.
– André, o que é aquilo? – perguntou a Geni, menina alegre e interessada.
– Vamos ali, onde vocês podem ver uma estátua com algumas flores e velas. Ela é a representação de um santo. Ela representa uma pessoa como nós, mas que viveu como amigo de Jesus e das pessoas.
– Meu pai sempre diz que um santo, é um cara que foi legal – disse Pedrinho.
– É isso mesmo. Dizemos que uma pessoa é santa porque se fez grande amigo de Cristo. Tentou fazer tudo direitinho aquilo que Cristo ensinou. Além disso, procurou fazer o bem aos pobres e doentes, respeitou e amou as pessoas e tinha muita fé – explicou o catequista André.
– Então, a gente tem que fazer aquilo que o senhor está ensinando no catecismo? O senhor sempre lê para nós as coisas que Cristo fez e ensinou – foi a observação de Geni.
– Isso mesmo. Daí a gente começa ser amigo de Cristo e das pessoas e vai ficando santo, quer dizer, um amigo legal de Jesus que nos ensinou a ser amigos de todas as das pessoas.
– Estou percebendo que, ser santo, não é tão dificil como parece.
– Dificil, não deve ser. Se eles puderam ser santos, nós também podemos. É bom não esquecer que somos manhosos e egoístas. Às vezes somos preguiçosos ou queremos fazer coisas erradas. Os santos estavam sempre atentos para não se deixar levar pelo mal. Algumas vezes também erraram.
A esta altura, o Betinho começou a ficar preocupado. Todo mundo achava que ele era um bom menino, mas também era travesso. Até arrumava algumas encrencas no jogo de futebol.
– Ah! Desse jeito, santo mesmo tem poucos – disse.
– Veja bem. Santo não é uma pessoa que nunca fez alguma coisa errada. Eles também erraram. Cometeram pecados. Alguns deles foram bem ruins, mas quando descobriram que é bonito viver como amigos do jeito que Jesus ensinou, mudaram de vida. Um santo ou uma santa se faz aos poucos. Ninguém nasce totalmente bom.
A Geni, como conhecia bem seu irmãozinho, olhava para ele e ria. Então lembrou:
– Lá em casa, depois que a gente reza o terço, a mãe diz um montão de nomes de pessoas. Diz ela, que são os nomes dos santos.
– Verdade. São pessoas que foram amigos e amigas de Jesus e dos outros. As autoridades da Igreja, o Papa, decidiu colocá-los como modelos para nos inspirar. Isso quer dizer, se nós seguimos aquilo que Jesus ensinou como eles, podemos ser santos. Mas tem muito mais santos por este mundo afora. São tantos que o Papa nem tem condições de saber onde estão e o que fazem. Mas quando tem uma pessoa boa, amiga de Jesus e que faz o bem, o povo sabe. Para o povo aquela pessoa é uma santa.
– Entendi – disse a Geni – É por isso que minha mãe sempre diz que aquele homem que mora no bairro perto do nosso, e que sempre ajuda as pessoas com problemas, é um santo.
– Ah, sim. Ouvi a mesma coisa a respeito daquela senhora que mora lá na vila dos pobres. Todos os dias ela vai ao mercado buscar verduras e legumes que o gerente passa para ela. Aí ela leva para casa e faz uma sopa para as crianças pobres. Dizem que é uma santa – acrescentou o Betinho.
– Então, deu para entender o que um santo ou uma santa?- perguntou o catequista.
– Acho que deu para entender. São pessoas que colocaram em prática aquilo que Jesus ensinou – disse Betinho.
– Sim, mas também fizeram o bem aos pobres e necessitados. Estou pensando que nós também podemos fazer isso – foi a vez de Geni completar.
O catequista estava radiante com as observações das duas crianças. Já era hora de encerrar o encontro de catequese.

– Vamos ver umas representações interessantes. São as imagens dos santos.
– André, o que é aquilo? – perguntou a Geni, menina alegre e interessada.
– Vamos ali, onde vocês podem ver uma estátua com algumas flores e velas. Ela é a representação de um santo. Ela representa uma pessoa como nós, mas que viveu como amigo de Jesus e das pessoas.
– Meu pai sempre diz que um santo, é um cara que foi legal – disse Pedrinho.
– É isso mesmo. Dizemos que uma pessoa é santa porque se fez grande amigo de Cristo. Tentou fazer tudo direitinho aquilo que Cristo ensinou. Além disso, procurou fazer o bem aos pobres e doentes, respeitou e amou as pessoas e tinha muita fé – explicou o catequista André.
– Então, a gente tem que fazer aquilo que o senhor está ensinando no catecismo? O senhor sempre lê para nós as coisas que Cristo fez e ensinou – foi a observação de Geni.
– Isso mesmo. Daí a gente começa ser amigo de Cristo e das pessoas e vai ficando santo, quer dizer, um amigo legal de Jesus que nos ensinou a ser amigos de todas as das pessoas.
– Estou percebendo que, ser santo, não é tão dificil como parece.
– Dificil, não deve ser. Se eles puderam ser santos, nós também podemos. É bom não esquecer que somos manhosos e egoístas. Às vezes somos preguiçosos ou queremos fazer coisas erradas. Os santos estavam sempre atentos para não se deixar levar pelo mal. Algumas vezes também erraram.

A esta altura, o Betinho começou a ficar preocupado. Todo mundo achava que ele era um bom menino, mas também era travesso. Até arrumava algumas encrencas no jogo de futebol.
– Ah! Desse jeito, santo mesmo tem poucos – disse.
– Veja bem. Santo não é uma pessoa que nunca fez alguma coisa errada. Eles também erraram. Cometeram pecados. Alguns deles foram bem ruins, mas quando descobriram que é bonito viver como amigos do jeito que Jesus ensinou, mudaram de vida. Um santo ou uma santa se faz aos poucos. Ninguém nasce totalmente bom.
A Geni, como conhecia bem seu irmãozinho, olhava para ele e ria. Então lembrou:
– Lá em casa, depois que a gente reza o terço, a mãe diz um montão de nomes de pessoas. Diz ela, que são os nomes dos santos.
– Verdade. São pessoas que foram amigos e amigas de Jesus e dos outros. As autoridades da Igreja, o Papa, decidiu colocá-los como modelos para nos inspirar. Isso quer dizer, se nós seguimos aquilo que Jesus ensinou como eles, podemos ser santos. Mas tem muito mais santos por este mundo afora. São tantos que o Papa nem tem condições de saber onde estão e o que fazem. Mas quando tem uma pessoa boa, amiga de Jesus e que faz o bem, o povo sabe. Para o povo aquela pessoa é uma santa.
– Entendi – disse a Geni – É por isso que minha mãe sempre diz que aquele homem que mora no bairro perto do nosso, e que sempre ajuda as pessoas com problemas, é um santo.
– Ah, sim. Ouvi a mesma coisa a respeito daquela senhora que mora lá na vila dos pobres. Todos os dias ela vai ao mercado buscar verduras e legumes que o gerente passa para ela. Aí ela leva para casa e faz uma sopa para as crianças pobres. Dizem que é uma santa – acrescentou o Betinho.
– Então, deu para entender o que um santo ou uma santa?- perguntou o catequista.
– Acho que deu para entender. São pessoas que colocaram em prática aquilo que Jesus ensinou – disse Betinho.
– Sim, mas também fizeram o bem aos pobres e necessitados. Estou pensando que nós também podemos fazer isso – foi a vez de Geni completar.
O catequista estava radiante com as observações das duas crianças. Já era hora de encerrar o encontro de catequese.
Pe. Olmes (Missionário escalabriniano)
(artigo do Jornal Peregrinos impresso edição de novembro 2007)
(artigo do Jornal Peregrinos impresso edição de novembro 2007)
Nenhum comentário:
Postar um comentário