quarta-feira, 12 de março de 2008

Semana Santa-16/04~23/04/2008

A SEMANA SANTA E O SEU SIGNIFICADO
Com o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, inicia-se a "Grande Semana" ou “Semana Santa”. Neste dia, a Igreja faz memória da entrada de Cristo Senhor em Jerusalém para aí realizar o seu mistério pascal. Na liturgia revivem e se revelam os dois aspectos fundamentais da Páscoa: a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém, como anúncio e figura do triunfo da sua ressurreição, e a memória da sua paixão, que marcará a libertação da humanidade do pecado e da morte.

Na Quinta-Feira Santa pela parte da manhã, realiza-se a missa do crisma, na qual o bispo, concelebrando com o seu presbitério, consagra o sagrado óleo do crisma e benze o óleo dos catecúmenos e o óleo dos enfermos, é uma manifestação de comunhão dos presbíteros com o próprio bispo no único e mesmo sacerdócio e ministério de Cristo.
Na noite de Quinta-Feira Santa, iniciamos o Tríduo Pascal que é a própria realidade da Páscoa do Senhor. Neste dia, a Igreja nos faz reviver a Grande Ceia, durante a qual o Divino Mestre lavou os pés de seus discípulos e instituiu o Sacramento da Eucaristia, por isso, ficamos em profunda vigília durante a noite até a celebração da sexta-feira.
Na Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor a liturgia celebra não o luto e o pranto, mas um dia de amorosa contemplação do sacrifício cruento de Jesus, fonte de nossa salvação. Hoje, a Igreja não faz funeral, mas celebra a morte vitoriosa do Senhor. Por isso, fala de "bem-aventurada" e "gloriosa" paixão. Segundo uma antiqüíssima tradição, a Igreja neste dia não celebra a eucaristia; o elemento fundamental e universal da liturgia deste dia é a proclamação da palavra.


O Sábado Santo, terceiro dia do Tríduo Pascal é apresenta pelo Missal Romano da seguinte maneira: neste dia, a "Igreja fica parada junto do sepulcro do Senhor, meditando a sua paixão e morte, abstendo-se de celebrar o sacrifício da missa até a Solene Vigília ou expectativa noturna da ressurreição".
Poucas celebrações litúrgicas são tão ricas de conteúdo e de simbolismo como a Vigília Pascal. O coração de todo o ano litúrgico, do qual se irradiam todas as outras celebrações, é esta Vigília, que culmina com a oferta do Senhor Jesus no seu sacrifício Pascal. Os fiéis, trazendo na mão, segundo a admoestação do Evangelho (Lc 12,35ss), a vela acesa no fogo novo abençoado no início da celebração, assemelham-se àqueles que esperam o Senhor no seu retorno, de maneira que, quando ele chegar, encontre-nos ainda vigilantes e faça-os sentar à sua mesa.Portanto, o sentido mais verdadeiro da Vigília é este: nós já estamos vivendo a Páscoa que celebramos no rito acompanhando aqueles que neste dia receberão os sacramentos da iniciação cristã: batismo, eucaristia e crisma. Celebramo-la para que se realize sempre mais profundamente em nós, na expectativa da Páscoa eterna. “Cristo é nossa Páscoa” (1Cor 5,7), “a noite vai avançada, e o dia está próximo. Deixemos, portanto, as obras das trevas e vistamos as armas da luz... Vistam-se do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13, 12-14).


No Domingo de Páscoa celebramos o evento pascal como “Dia de Cristo Senhor”. As leituras bíblicas contêm o Kérygma ou anúncio pascal e um chamamento para o empenho da vida nova em Cristo ressuscitado. Elas acentuam o valor sacramental da celebração da Páscoa que, participada, faz entrar numa nova condição de vida. É importante realizar neste dia a aspersão da água benta abençoada na Vigília Pascal. O Círio pascal deve ser colocado junto ao ambão ou perto do altar, permanecendo aceso durante todo o Tempo Pascal que durará por um período de cinqüenta dias, sendo concluído com a Festa de Pentecostes, onde comemoramos o derramamento do Espírito Santo sobre toda a Igreja.
Pe. Thiago da Silva Vargas

Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Itaipava
Coordenador da Equipe Diocesana para Liturgia


Fonte:http://www.catolicanet.com/

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